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Mafalda ligou de imediato à mãe de Pedro , tremia por todos os lados mal consegui falar mas se não fosse ela mais ningu�m teria a coragem de lhe contar . 
Ficou completamente em estado de choque não acreditara no que Mafalda lhe tinha contado .
A fase complicada estava agora a come�ar , tinham de preparar o seu funeral.
Passaram-se dois dias era o funeral , antes de entrar na igreja para a missa em seu nome , estava o caixão num compartimento à parte e as pessoas estavam a por flores , puseram uma m�sica de fundo e à sua volta fizeram uma roda de pessoas onde todas elas estavam com um len�o branco e choravam desalmadamente .
Mafalda estava sentada num banco ela nem se conseguia por de p� Andr� que era melhor amigo de Pedro e tamb�m dela , amarrava-a com for�a para ela não sair dali e ao mesmo tempo dava-lhe um abra�o bem forte e dizia-lhe ao ouvido :
- Não tenhas medo de chorar eu estou aqui , mas tenta te conter um bocado tu precisas de for�as para ti e para ajudares a D. Teresa .
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Tinha chegado então o momento da missa em nome dele , a Mafalda sentou-se ao lado de Andr� e da mãe do seu melhor amigo, no decorrer da missa quando foi a altura do Padre falar sobre Pedro e dirigir-se para levar o caixão para o cemit�rio Mafalda não se conteve e amarrou-se ao caixão a chorar e a dar "beijos" a seu amigo . Nem o Andr� a conseguia tirar de l� .
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Chegaram ao cemit�rio e pousaram as flores no chão , uns senhores punham o caixão debaixo da terra e à medida que se come�ava a fechar a Mafalda desviava-se pois não queria ver tal coisa .